Vejo a lua alcançar o céu
em sua curva
bate-me à porta
a grandeza do poema
Não sei se a atendo
ou pactuo
da força que levanta marés
explode sementes
muda
o rumo dos ventos
o caminho das formigas
Não sei se a atendo
porque escrever poemas
tem que estar à altura
de entrar no reino das formigas
do segredo das sementes
do sopro do vento
e como a lua que sobe ao céu
cair pura
no mar alto.
São Paulo, 5 de julho, 2020 –  19h49
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