Alma furtada

Sinto que não faço absolutamente nada quando não quebro pedra, ou lambreto minha máquina no asfalto. Pensar, ler e escrever são lapsos que meu corpo engendra, me auto-sabotam e me tomam de assalto. Cada marretada que dou na matéria, no poema ou na construção de algo, com sensibilidade ou ritmo, cria rasgos, fissuras da força … Continue lendo Alma furtada