Esse conluio que existe no seio desta cidade amamenta com ódio e pus seus filhos e descendentes. Não querem justiça ou equiparação de direitos, mas sim torturar até o fim uma pessoa que colocou este lugar no mapa da inteligência nacional, porque até então, com raras exceções, era um lugar de feras, forasteiros e gente sem escrúpulos, que viam nela apenas o minério e a madeira.
Esse conluio que vive escondido no seio desta cidade, em gabinetes de advocacia e cargos hipócritas de repartição oferece sangue e chumbo a jornalecos medíocres de quinta categoria que se retroalimentam de uma gente que só quer saber de notícias de violência, morte e luto porque é isso que os eleva acima da lama que os gerou.
Esse conluio de gente que se diz dona do direito impõem uma ética e uma moral permeada de escândalos e perversidades individuais e pessoais que apenas não saíram a público porque foram acobertadas por esse mesmo mecanismo espúrio que exala ódio, sangue e vingança.
Cidade que quer crescer as custas do minério de Carajas vive estrangulada não por seus dois rios que a contornam e se abraçam de uma forma amorosa, mas por esse conluio que vive da desgraça alheia porque essa desgraça alheia minimiza a própria desgraça dos integrantes desse conluio.
Essa água parada e podre que invade as casas depois das enchentes impregnou as vestes desse conluio que jamais terá parâmetro para avaliar o bem que foi feito a essa cidade, apenas sabem apedrejar e crucificar. Um brinde ao conluio, ele sabe matar e mata bem!
Que Deus use a sua infinita misericórdia !