O enxovalho que transformou (e se transformou) as relações humanas, comandadas pela deusa economia de mercado tocou sua quilha na ilha da hospedagem.

É lá que ancoramos nosso corpo e até a nossa alma, durante o sono. E ancoraremos. A necessidade de sobreviver fez cortar a carne de empreendedores e de empregados e uma força vindo de dentro, de fora e do alto não nos deixa desistir. Ora, ora, reza, reza, quem acredita sempre alcança, canta o salmo, diz o mantra e a cantiga de acalanto. É preciso acreditar.

Com a radioatividade viral se espalhando pelo mundo – acabou trazendo também algum sentimento profundo – e sincero – guardado lá naquela cacimba d’água limpa, que um dia você chamou de coração.

Temos mais tempo para a originalidade e autenticidade, mesmo em época de distanciamento corporal. Então, valorize cada metro cúbico de ar ao redor e seja solidário quando puder.

Nesta ilha, cercada de espírito resilientes e gente cheia de vontade de ter uma chance, ou uma nova oportunidade, vejo também um exército de colaboradores pronto para a batalha diária. Seja o atendente da recepção no check’in, o bellboy que carrega as malas, a camareira que arruma a cama, o cozinheiro, o chef, o gerente, o diretor, todos esculpidos, treinados, lapidados como diamantes em formação, para os novos tempos da hotelaria.

Apresento, a seguir, primeira parte da série: ”Lugares e seus diamantes em formação’.

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